sábado, 20 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
JANAÍNA DA CUNHA
Janaína da Cunha
Já fui Joana D’arc e a Meretriz da Esquina.
Já fui a Rainha Louca e a Virgem Maria.
Sou as diversas fases da Lua
vestida de noite ou totalmente nua.
Sou todas em uma, mas em todas A Protagonista.
Não me permito ser coadjuvante ou uma simples figurante.
Pode me chamar de metida: eu meto e me meto.
Não aceito a conformidade de padões sistemáticos.
Com o tempo amadureci sem medo.
Tenho uma metralhadora no silêncio e flores no olhar.
As vezes eu saio sangrando por aí
e nesse sangue vou vermelhando
todo Amor sem gosto e cor.
Roubei a pena do Papagaio Falador
e a mergulhei na sujeira da ingratidão.
Com ela escreverei versos onde os Poetas
dancem pelas ruas suas palavras desnudas...
que o Verbo emocionado seja meu chicote!
Quero uma orquestra de buzinas no engarrafamento
e o direito de me arrepender das péssimas escolhas.
Hoje despertei para chamar atenção.
Vou anarquizar os ouvidos dos hipócritas
e vomitar minhas verdades no chão.
Aquele beijo roubado de um cigarro compartilhado
joguei na privada pública e dei descarga.
A imagem do teto preto sentado na calçada
me traz nojo e irritação!
Não sei o que é pior: não realizar nenhum sonho
ou realizar alguns que tragam consequências desastrosas.
Chorei por mim, chorei por você, por eles... por nós.
É uma contradição o homem de bem brigar para ter paz.
Ai, ai meus ”ais”!!
O sorriso sincero é o maior ato de perdão.
(Janaína da Cunha)
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
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