quinta-feira, 28 de março de 2013

TAXISTA NOTURNO: UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE - Redação III

TAXISTA NOTURNO: UMA PREOCUPAÇÃO CONSTANTE ALUNOS: EDSON CARVALHO DE LUNA FREIRE PROFESSOR: MARCOS ANTONIO - Redação III As reclamações de passageiros e taxistas pululam nas delegacias e nas ruas do estado do Rio de Janeiro. Qual seria a solução para o problema dos táxis, segundo os profissionais que trabalham noite após noite, atendendo à população? A partir dessa ideia, presente no imaginário popular, fizemos uma pesquisa com 10 taxistas que fazem ponto na rua da Praia em frente ao terminal rodoviário, da cidade de Niterói e que só trabalham à noite. Deparamos com motoristas no qual se destacavam engajadas no trabalho, cientes de suas obrigações e de seus direitos. Os taxistas entrevistados tinham entre 40 e 60 anos, e alguns estão na Praça há mais de 20 vinte anos. São profissionais que criam ou já criaram filhos, sendo que muitos trabalhavam apenas à noite no táxi, com outro emprego durante o dia e, ao serem demitidos, conseguiram comprar a autonomia e se dedicaram integralmente ao transporte de pessoas. Os assaltos que se sucedem ininterruptamente Sobre os perigos a que estão expostos durante a noite, afirmaram ter receio de pegar passageiros em lugares ermos e preferirem lugares claros. Já, com a Lei Seca, o trabalho ficou mais fácil, pois muitos bares ligam diretamente para o ponto de táxi, e, em geral, o cliente é conhecido no bar. No entanto, alguns já foram assaltados por clientes que estavam perto dos bares e não estavam alcoolizados. Dentre os perigos mais comuns, os motoristas entrevistados citaram os assaltos que se sucedem redundante. Eles disseram que, uma vez por semana, pelo menos, sofrem uma tentativa de assalto, o que os leva a esconder o dinheiro, a tomar cuidado para parar e para circular. A cidade é perigosa. E, mais ainda, quando vão para municípios vizinhos como Rio de Janeiro e São Gonçalo, temem por sua segurança. Uma Segurança Pública maior O Rio de Janeiro, pela condição de “ cidade maravilhosa “, eivada de turistas, parece ser um paraíso para os taxistas, mas, só parece. Não é. Os passageiros criam muitos problemas: acompanham atentamente o taxímetro, conhecem bem a Cidade, reclamam de tudo e provocam estresse nos motoristas que só atravessam a ponte com amigos e moradores de Niterói e tentam voltar rapidamente para o seu ponto. São Gonçalo também não é bom para trabalhar. Eles esperam que, com o novo Prefeito, a segurança aumente e eles possam circular por lá sem perigo, o que, atualmente, não ocorre. Possíveis soluções para o problema, os dez entrevistados foram unânimes em citar o aumento da segurança pública. Afirmaram que o governo do Estado, ao encher as favelas de UPPs, deixou a Cidade entregue aos bandidos que descem do morro e nelas se instalam, trazendo, com eles, o medo, a insegurança, os assaltos e as mortes que ocupam o noticiário dos principais jornais impressos e televisados. Segurança seja reforçada e de poderem trabalhar em paz “Vivemos no caos”, afirmaram os dez entrevistados, pois estamos diante de uma cidade sem lei, na qual os bandidos se valem de armas e matam sem piedade e, dentre as vítimas mais comuns, eles – motoristas de táxi – se destacam pela precária segurança de que podem dispor. À ultima pergunta: “se têm esperança de que a segurança seja reforçada e de poderem trabalhar em paz”, eles responderam que sim. Têm esperança, mas acham que muita coisa tem que mudar para que essa esperança se torne realidade. Dentre elas, o próprio conceito de segurança, pois não vai bastar aumentar o número de PMs nas ruas; vai ser preciso fiscalizar as autonomias, os táxis, acabar com os táxis e os motoristas piratas que pululam pela Cidade, tomando o lugar deles e de todos os que andam com a documentação em dia e procuram trabalhar para sustentar suas famílias. Finda a entrevista, ousamos concluir que todos os problemas dos nossos entrevistados são nossos problemas também. Nós, também, que não dirigimos táxis, estamos sujeitos à falta de segurança, aos táxis piratas, aos motoristas desonestos e a todo tipo de violência típico das grandes Cidades, mas isso não significa que estamos aceitando essa desordem que insiste em nos deixar preocupados não apenas com os taxis noturnos, mas e, principalmente, com a falta de segurança em que temos que viver.

Uma concepção estrutural - Comunicação e Cultura de Massa

Resumo do texto: Repensando a cultura: uma concepção estrutural Aluno: Edson Carvalho de Luna Freire Professor: Marcelo Fonseca Disciplina: Comunicação e Cultura de Massa As formas simbólicas e os fenômenos culturais devem ser vistos como constituintes significativas e pela contextualização social no que tange as formas simbólicas. Os métodos estruturalistas estão relacionados com os traços estruturais internos das formas simbólicas, enquanto a concepção estrutural da cultura preocupa-se com os contextos e os processos socialmente estruturados, já a concepção estrutural foca em evitar as limitações das abordagens estruturalistas. Quanto ao autor apresenta cinco características das formas simbólicas, que são os seguintes aspectos: “intencionais”, “convencionais”, “estruturais”, “referenciais” e “contextuais”. Já os quatro aspectos mencionados possuem relação com o “significado”, “sentido”, “significação”, são ações, gestos, rituais, manifestações verbais, textos, programas de televisão e obras de arte exemplificadores de diferentes tipos de forma simbólica. Elas também são expressões de um sujeito para um sujeito, ou seja, não produzidas, construídas, empregadas por um sujeito. No modelo de um diário, o sujeito produtor escreve para um sujeito, ou seja, para ele mesmo. Nesse aspecto as formas simbólicas diferem dos padrões naturais de pedras em uma praia. Tal padrão não constitui formas simbólicas precisamente porque não são expressões de um sujeito e não são percebidos por tal. No que trata no aspecto convencional, a produção, construção ou emprego das formas simbólicas bem como a interpretação das mesmas pelos sujeitos que as recebem envolve aplicação de regras, códigos ou convenção de vários tipos. Entre as regras, códigos e convenções envolvidos na produção; construção e emprego das formas simbólicas. No primeiro caso refere-se as regras de codificação enquanto que no último faz menção as regras de decodificação. Por exemplo: um texto produzido de acordo com as convenções do discurso científico pode ser interpretado por leitores subsequentes de diferentes maneiras como um trabalho de filosofia ou mitologia. Para o Winch termina por povoar o mundo com regras para governar toda e qualquer ação que seja, vale lembrar que o mesmo não teve grande sucesso em suas convicções, pois há uma necessidade de estabelecer um caminho para investigação mais detalhada sobre as relações entre as regras, códigos e convenções envolvidas na produção dessas formas e na interpretação delas pelo sujeito que as recebe. A terceira característica (aspecto “estrutural”) são construções que apresentam sua estrutura articulada, consiste de elementos em determinadas relações um com os outros, esses elementos e suas interrelações compõem uma estrutura que pode ser realizada da mesma forma. A análise dos traços estruturais da forma simbólica e a relação entre esses traços e as características do sistema são uma parte importante, porém limitada, do estudo das formas simbólicas, pois o significado transmitido pelas formas e constituídos com traços estruturais e elementos sistêmicos, ou seja, na análise desses traços e elementos podemos aprofundar nossa compreensão do significado transmitido pelas formas simbólicas. Quanto ao referente de uma expressão ou figura não estabelece identificação ao “significado” de um signo, uma vez que o último, na abordagem de Saussure, é o conceito que é correlacionado com som-imagem ou significante, ou seja, tanto o significado como significante fazem parte integral do signo. Em oposição ao referente, o mesmo é um objeto, indivíduo ou situação extralinguística. Para entender o aspecto referencial de uma forma simbólica, é necessária uma interpretação criativa que vai além da análise dos traços e elementos internos e que busque explicar o que está sendo representado (dito). Entretanto a quarta característica das formas simbólicas como aspecto “referencial” representam algo, refere-se a algo, dizem algo sobre alguma coisa. Num determinado contexto pode substituir ou representar um objeto, indivíduo ou situação, bem como num sentido mais específico através do qual uma expressão linguística pode em uma determinada ocasião de uso, referir-se a um objeto particular. Exemplos: Uma figura em uma pintura renascentista pode significar ou representar o diabo a maldade humana, ou a morte; uma figura de uma charge em um jornal diário moderno, com os traços faciais levemente exagerados, pode se referir a um indivíduo particular ou a um agente político coletivo, etc. Bartheis: “Eu vejo muito bem” em seu comentário sobre a Copa da Paris Match, “que ela significa para mim: que a França é um grande império, que todos os seus filhos sem qualquer discriminação de cor, servem, fielmente, sobre sua bandeira...”. A interpretação busca reafirmar que é projetado pela imagem, explicando e articulando que a figura pode representar. Portanto, a quinta característica trata-se do aspecto “contextual” estão sempre inseridas em processos e contextos sócio-históricos, específicos dentro dos quais são produzidos, transmitidos e recebidos, até mesmo uma simples frase referida por uma pessoa a outra no curso de sua interação diária está inserida no contexto social, carregando os seguintes traços: sotaque, entonação, modo de expressar-se, escolha de palavras, estilo de expressão, etc.

segunda-feira, 11 de março de 2013

MEDALHA COMEMORATIVA 50 ANOS DE LUNA - ANBA

A PROFESSORA ARTISTA PLÁSTICA ESCRITORA POETA COREÓGRAFA ACADÊMICA ARILCE XAVIER CAVALCANTE FERREIRA, IRÁ RECEBER A MEDALHA COMEMORATIVA 50 ANOS DE VIDA ARTÍSTICA DO ARTISTA PLÁSTICO DE LUNA, DIA 25 DE MARÇO ÀS 15H NO PLENÁRIO BRÍGIDO TINOCO DA CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI.

domingo, 10 de março de 2013

MEDALHA COMEMORATIVA - ANBA

Academia Niteroiense de Belas Artes, Letras e Ciências - ANBA - comemora 50 anos de atividade artística do nosso presidente Dom Edson Carvalho De Luna Freire, e com isso vamos celebrar com uma magnífica medalha Comemorativa 50 anos de atividade artística. Idealizada pelo Acadêmico Marcos Vinícius Macedo Varella

SALÃO DE ARTES E POESIAS ANTONIO PARREIRAS - ANBA

POESIA DO ESCRITOR E POETA Carlos Henrique Pereira Maia CONCORRENDO A PREMIAÇÃO NO SALÃO DE ARTES E POESIAS EM HOMENAGEM AO PINTOR NITEROIENSE ANTONIO PARREIRAS NA CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI - SALÃO NOBRE. ELEGIA 2013 Tenho dois olhos E um coração tentando luzir no céu nublado; Tenho dois olhos E uma alma errante procurando se encontrar; Tenho dois olhos E uma vontade temerosa de partir; Tenho dois olhos E um sonho infinito acabado; Tenho dois olhos E uma vida inteira para recomeçar; Tenho dois olhos E um silêncio tumular a me consumir; Tenho dois olhos, um coração, uma alma... Dois olhos, uma vontade, um sonho... Dois olhos, uma vida, um silêncio... Dois olhos que não se veem! Calados, veem a vida passar, Lado a lado, num piscar de olhos; Tenho dois olhos e todo o flash da vida! Os dois olhos que tenho Fitam dois imensos abismos: O direito fita o futuro; O esquerdo, o passado! Por causa dos meus dois olhos Posso sorrir vendo o céu, o mar, As montanhas, os rios... Por causa deles dois Posso chorar vendo o meu mundo desabar, E, ao me levantar, posso reaver os sorrisos! Autoria: Carlos Henrique Pereira Maia

SALÃO DE ARTES E POESIAS ANTONIO PARREIRAS

POESIA DO ESCRITOR E POETA Carlos Henrique Pereira Maia CONCORRENDO A PREMIAÇÃO NO SALÃO DE ARTES E POESIAS EM HOMENAGEM AO PINTOR NITEROIENSE ANTONIO PARREIRAS NA CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI - SALÃO NOBRE. OS TONS DOS DIAS Há dias em que o despontar da manhã Renova as consoladoras esperanças, E em brancas nuvens dormem as lembranças Dos dias que se despediram da luz! Há dias bons para recordar, Outros não tão bons, E há dias maus, tão maus Que nem é bom lembrar! Há dias em que a vida É um sonho de amor, E há também dias sombrios, Sem sonho e sem amor! Há dias que dão vontade de viver, Outros a gente vive por viver, E há dias tão completamente mortos Que é melhor nem acordar! Há dias em que, de tanto pensar, Não sobra tempo para viver os dias, E há dias em que o pensamento é um vento Que traz nuvens carregadas de sentimento! Autoria: Carlos Henrique Pereira Maia

SALÃO DE ARTES E POESIAS ANTONIO PARREIRAS - ANBA

POESIA DO ESCRITOR E POETA COMENDADOR OLIVEIRA CARUSO CONCORRENDO A PREMIAÇÃO NO SALÃO DE ARTES E POESIAS EM HOMENAGEM AO PINTOR NITEROIENSE ANTONIO PARREIRAS NA CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI - SALÃO NOBRE. Soneto em trovas ao pintor Antônio Parreiras (Comendador Oliveira Caruso) Foi pintor e ilustrador. Escritor foi outrossim! Desenhista e professor o grão Parreiras, enfim! Nasceu nest’água escondida chamada de Niterói e se fez em sua vida nas artes um nosso herói! A Europa não resistiu à pena que tão bem fala! Para a Amazônia partiu, buscando então retratá-la. Grimm deve estar orgulhoso de seu pupilo ditoso! 10-3-13

SALÃO DE ARTES E POESIAS - ANTONIO PARREIRAS - ANBA

POEMA DA ESCRITORA E POETA FABIANA CONCEIÇÃO DE OLIVEIRA CARUSO, CONCORRENDO A PREMIAÇÃO NO SALÃO DE ARTES E POESIAS EM HOMENAGEM AO PINTOR NITEROIENSE ANTONIO PARREIRAS NA CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI - SALÃO NOBRE. A eternidade nas fotos A foto “eterniza” as pessoas, por mais que mortas estejam. As filmagens outrossim. Os meios de gravação de som igualmente o proporcionam. A pintura impressionista faz o mesmo, embora não se trate de uma imagem sugada instantaneamente, lepidamente, num feixe de luz... ou flash... Como pode um ser humano envelhecer em sua vida real, adoecer, morrer de qualquer forma, sem que a imagem capturada sofra quaisquer alterações? O ser humano e a fotografia. A pessoa e a filmagem. A gente e a pintura impressionista, impressionante. A voz e a gravação. São gêmeos bivitelinos perfeitos, conquanto a ideia em si pareça absurda. Tais experimentos nos trazem saudade... E ademais certa maldade... Justamente porque a saudade nos mata... Mas nos mata lentamente. (Fabiana Conceição de Oliveira Caruso)

quarta-feira, 6 de março de 2013

ROSELENE VACCARO - ANBA

Academia Niteroiense de Belas Artes Letras e Ciências - ANBA e a FEBACLA homenageará a Produtora Cultural e Assessora Jurídica Roselene Vaccaro com a Medalha da Ordem do Mérito Histórico Maria Quitéria no dia 25 de março na Câmara Municipal de Niterói, pelos méritos concedidos, realização De Luna Freire, presidente da ANBA.